Review: Monument Valley, é tudo isso mesmo?

Você certamente já ouviu falar deste jogo, em sites de tecnologia ou até mesmo nos rankings da sua loja de aplicativos o Monument Valley tem um grande destaque, muita gente fala dele, é um jogo praticamente glorificado por todos, como se fosse uma obra prima, e não vemos isso por parte apenas de usuários, o Monument Valley tem cerca de 14 prêmios design inclusive o dado pela Apple no ano de 2014, e de melhor jogo para iPad de 2014, e nós do X Border resolvemos testar, e dizer pra vocês se realmente vale a compra.


Abrindo o aplicativo você se assusta com a qualidade, tudo bem que são apenas formas geométricas, sem muito detalhamento, mas vemos claramente que não se trata de mais um joguinho minimalista que tem aos montes nas lojas de aplicativos, e sim um jogo sério, bem desenvolvido. Ao entrar nas primeiras fases não temos muitas instruções, basicamente você tem que guiar a princesa Ida até seus devidos destinos, o jogo é composto por plataformas flutuantes em uma realidade paralela, e as plataformas se entrelaçam, esqueça a lógica, a geometria é simplesmente impossivel, o jogo explora diversas ilusões de óptica para criar os caminhos para a princesa chegar até o seu destino.

Chega a ser meio louco, você pode mover as plataformas, independente da altura, se visualmente as plataformas se alinharem a princesa pode passar, assim você vai chegando até o destino. Além disse o jogo dispõe de alavancas escadas e o "Toten", um personagem amarelo com um olho, que você pode mover e fazer com que a princesa fique em cima dele e o use para seu transporte, chega a ser incrível como que por meio dos caminhos ocultos o jogo consegue nos trazer verdadeiras histórias, a princesa em uma das fases tem que pegar uma flor e depois de diversos desafios você descobre que ela estava levando a flor para um tumulo, onde provavelmente esta sua mãe, chega a ser emocionante, o jogo une a simplicidade ao fantástico e nos traz uma experiencia unica de profundidade naquela realidade alternativa.

Não procure lógica ou física neste jogo, procure caminhos e se envolva, tente e busque, não adianta ficar pensando, você é obrigado a testar as combinações e encontrar o caminho certo, em alguns momentos do jogo você se vê preso e de repente a saída parece como algo simplesmente obvio, por mais ilógico que seja. A princesa é capaz de andar nas paredes, que simplesmente se tornam seu novo chão, e deve fugir de umas espécies de Corvos, que você também os usa como ferramenta para levar Ida ao seu destino. O jogo tem várias fases com uma imersão em 3D que faz com que a gente se sinta bem apenas em apreciar como se fosse uma obra de arte

É tudo isso mesmo? Definitivamente sim, creio que este seja um fenômeno que tem como fator principal o poder de te surpreender, pois ele parece um simples jogo de plataformas tridimensionais e quando você joga tem uma experiencia de imersão unica.

Notas para o game: 

Jogabilidade: 9,5 - Para guiar a princesa você simplesmente toca em seu destino, deve também manipular alavancas e espécies de interruptores durante o jogo.
Gráficos: 10 - Simplesmente fantástica a escolha de cores e como tudo é simplesmente lindo
História: 9,5 - Não existem muitas falas, o jogo praticamente te faz deduzir as histórias, isso é incrível!
Preço: 8 - Bom, achamos legal para este tipo de jogo ser pago, pois assim as propagandas não atrapalham os gráficos. O que nos incomodou foi que eles disponibilizam mais um capitulo dentro do jogo pago.

Nota Geral: 9,3

Jogo testado em sua versão 2.2.41 em um iPad Air rodando o iOS 8.3 - Não houve travamentos, engasgos ou lags.

Se você gostou do jogo e pretende comprar, ele é disponível para iOS, Android e Windows Phone e seu preço pode variar de acordo com sua plataforma, consulte sua loja de aplicativos e visite o site do desenvolvedor

Capturas de tela(iPad Air, compactado): (clique para ampliar)






Making of:



Este foi mais um review do X Border, se você gostou do jogo deixe seu comentário e não se esqueça de dar sugestões para próximos reviews.
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