O suícidio corporativo da Konami (e o futuro de Metal Gear)


Em Metal Gear Solid, nós temos a espionagem tática. Em Silent Hill, terror intenso. Em Castlevania, vampiros. Em PES, futebol. Afinal, o que todos estes jogos tem em comum? Além de serem sucessos no mundo todo, são todos produtos da Konami, que anda tomando atitudes duvidosas em relação à suas franquias, vistas por fãs como um “suicídio corporativo”. Mas, afinal, o que a Konami fez de tão horrendo?


Agosto de 2014. Durante a Gamescom, a Sony apresentou na sua conferência P.T., anunciado como um teaser interativo de um novo estúdio. Não era. Ao final do gameplay, os jogadores deparavam-se com o anúncio de que aquele jogo nada mais era do que uma prévia de Silent Hills. A espera pelo lançamento do jogo foi tão grande, que parecia que nada iria impedir a Konami de lançar a volta do gênero terror. Mas mesmo assim, a empresa simplesmente cancelou o título.


A capa de The Phantom Pain, ainda com o nome de Kojima

Além disso, Hideo Kojima, a mente por trás de Metal Gear Solid, saiu da desenvolvedora, e seu nome foi retirado de todo material de MGS V. O jogo ainda seria lançado, claro. Mas, e o futuro da série? E Silent Hills?

A Konami declarou oficialmente que a série Metal Gear continuará. Mas o título de terror mais esperado do momento, não. Isso foi o bastante para que os fãs se revoltassem. A internet foi bombardeada com a hashtag #AHideoKojimaGame (um jogo de Hideo Kojima, frase nas capas dos jogos). A empresa japonesa voltou atrás na decisão de retirar o nome do produtor, mas isso não ajudou muito. Ela estava cavando sua própria cova.

Não bastasse os ataques dos gamers, rolam boatos de que a produtora migrará para o mercado dos jogos mobiles, causando ainda mais raiva por parte dos fanáticos por videogames. O futuro da Konami é incerto, e só nos resta esperar para ver o que vem por aí.


XB

E você, o que acha das atitudes da Konami? Serão bem recebidas ou não? Quais serão os novos projetos de Kojima? Comente.

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