A onda do momento é cortar gastos e subir impostos, e a área de smartphones, tablets e notebooks vai sofrer um reajuste (para mais), no pagamento de impostos sobre os produtos.
Quer um smartphone ou pc novo? É agora ou nem tão cedo
Não é novidade que o brasileiro adora tecnologia, porém o nosso governo não anda ajudando muito.
Há 10 anos o Governo lançou o plano de inclusão digital, e entre todos os benefícios contidos nele havia a isenção de ICMS E COFINS (IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS e SERVIÇOS) ou seja aquele imposto que você paga por comprar um produto, deixando os eletrônicos isentos de tal tributação, o que "beneficiaria" o consumidor.
O que nem todos sabem é que outros impostos que encarecem os dispositivos ainda incidem sobre o preço dos mesmos, por exemplo:
Vamos pegar o carro chefe da Samsung, o Galaxy S6, seu custo médio é de R$ 2.198,00, deste valor quase R$1.000,00 é somente imposto, por importação do produto ou peças e isso com isenção de ICMS,
Em dezembro, o governo voltará a cobrar o ICMS sobre estes produtos o que significa um aumento de 3,65% a 9,5%, em números o mesmo Galaxy S6 passará a custar 3.077,00 (3,6%).
Entendendo isso, chegamos a conclusão que aquele sonho de consumo em forma de smartphone terá que se realizar logo, não havendo previsões de quando o governo poderá conceder esse incentivo novamente, uma vez que a frase da vez é "cortar gastos" e aumentar impostos, o contribuinte vai ter que se adaptar.
Um dos maiores "tiros no pé" que o Governo deu, foi rejeitar o acordo internacional para importação de peças e eletroeletrônicos, o que tornaria a importação muito mais barata.
O presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro em entrevista ao Bom dia Brasil diz que "O retorno desse imposto ao setor eletrônico é prejudicial e comprometem as vendas de fim de ano".
O governo já tinha demonstrado a intenção de taxar serviços digitais para aumentar a arrecadação e com o anúncio do pacote de "cortes de gastos", e com uma simples medida provisória, a presidente Dilma Rousseff revogou os artigos 28, 29 e 30 da lei 11.196/2005, que zeravam as alíquotas de PIS/Cofins para os eletrônicos beneficiados pelo Programa de Inclusão Digital, que abrangia computadores, tablets e, mais recentemente, smartphones. Recentemente a Câmara aprovou uma tributação especial para serviços de Streaming, como o Netflix, o que pode (e com certeza irá) resultar em aumento das mensalidades.
As grandes fabricantes ainda não se posicionaram, o mercado brasileiro é muito importante, e tal medida gera desconforto e leva as gigantes há um beco sem saída.
Já os varejistas estão preocupados e começaram mais cedo a temporada de descontos e saldões, na ordem natural seria eles prenderem seu estoque para vender mais caro posteriormente, mas como a inadimplência cresceu nos últimos meses (16%), eles não querem correr o risco de vender e não receber, por isso a temporada de Natal começou mais cedo, façam suas cartinhas para o Papai Noel ,porque é agora ou nem tão cedo.
Publicação por Wagner Johnatan
Publicação por Wagner Johnatan
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